NEUROCIÊNCIA E RESILIÊNCIA

Quais as regiões neuroanatômicas que mais estão relacionadas como o
desenvolvimento da resiliência? Vamos analisar essa questão no artigo abaixo.

1970

Na década de 1970, estudos – possivelmente influenciados pelo behaviorismo – foram feitos com crianças na tentativa de identificar possíveis fatores de riscos que pudessem tornar crianças mais vulneráveis à patologias.

A conclusão foi interessante: uma parte significativa de crianças expostas nestas pesquisas a situações desfavoráveis ao desenvolvimento alcançou a vida adulta de forma bem adaptada e competente.

Os resultados divergiram consideravelmente dos prognósticos esperados. A partir daí, esforços foram direcionados para entender os motivos pelos quais algumas crianças, mesmo crescendo em ambientes completamente desfavoráveis, tornavam-se adultos sem psicopatologias.

1980

Já na década de 1980, as pesquisas se intensificaram neste sentido.

Observou-se que algumas crianças não só apresentavam uma significativa resiliência frente aos problemas do cotidiano como também, de alguma forma, se beneficiavam e se fortaleciam em situações de estresse e adversas. A partir deste momento, surgem estudos visando compreender melhor esses fenômenos.

Entende-se como resiliência – no âmbito das ciências psicológicas – os processos de superação de adversidades profundas e toda a complexidade do desenvolvimento humano.

Ou seja, em outras palavras, seria a capacidade do ser humano de ressignificar sua experiências desagradáveis, de digerir estímulos emocionais negativos racionalmente, de modo que as adversidades não paralisem o ser que, sendo resiliente, buscaria sempre se reinventar e aprender com os momentos de dificuldade para continuar progredindo e superando os problemas que a vida oferece.

AS EMOÇÕES

Objetivando responder a pergunta sobre regiões neuroanatômicas que se relacionam com o desenvolvimento da resiliência, achamos pertinente tecer algumas explicações acerca de como as emoções influenciam fisiologicamente o corpo humano.

As emoções, como a raiva, o medo, a alegria, entre outras tantas, causam uma alteração fisiológica nos indivíduos que as experimentam. Ou seja, ao perceber a emoção, parte do corpo humano ou a totalidade dele vivencia uma reação orgânica

É válido ressaltar que as emoções podem ainda serem entendidas como um agente modulador de comportamentos e da conduta humana, uma vez que esse fenômenos psíquico-fisiológicos, sejam eles agradáveis ou desagradáveis, funcional operacionalmente como motivadores a alguma ação. 

SISTEMA LÍMBICO

Neuroanatomicamente, o sistema límbico inicia o processo fisiológico interpretando a avaliando situações do cotidiano, eventos e fatos.

Ainda analisando o sistema límbico, se inicia nele interações entre o sistema nervoso, o sistema endócrino e o sistema imune. provocando interação entre o córtex cerebral com o hipotálamo.

Considerando argumentos de Brandão (2004), existem evidências extremamente convincentes que nos levam a concluir que a estimulação do hipotálamo, produz efeitos autonômicos, endócrinos e motores que muito se parecem com os observados em diversos estados emocionais, mostrando que a referida região coordena e integra as emoções

Podemos ainda considerar  uma outra estrutura do sistema límbico que se destaca é a amígdala. A mesma está interconectada com o hipocampo – localizado na área basal do lobo temporal -, os núcleos septais, a área pré-frontal e o núcleo dorso-medial do tálamo.

Essas conexões possibilitam a amígdala a realizar mediações e controle das
atividades emocionais rebuscadas, como amizade, amor e afeição, nas
exteriorizações do humor e, principalmente, nos estados de medo e ira e na agressividade.

Possui ainda uma função importante que é conhecida como mecanismo de luta ou fuga, o que ocorre a partir do reconhecimento e discernimentos de situações perigosas, sendo esse mecanismo fundamental e indispensável para garantir a sobrevivência e perpetuação da espécie. 

Ainda com relação à amígdala, é sabido que os estímulos emocionais são registrados na região citada e, através de ligações com o córtex frontal, cria-se o que é conhecido como emoção consciente.

Na ligação indireta, há o envolvimento do hipotálamo ativando glândulas e, consequentemente, causando uma alteração hormonal para que o corpo humano também acompanhe o processo com alterações nos batimentos cardíacos, nos fluxos respiratórios, contrações musculares, entre outras.  

Ou seja, a partir dessa exposição, compreendemos que as respostas emocionais são geradas pela amígdala que, por sua vez, provoca reações imediatas como sorrir, saltar para trás ou para impulsionar o corpo para frente.

Entretanto, com uma extrema agilidade as informações chegam à parte mais desenvolvida do ser humano que é o córtex pré-frontal.

O mesmo analisa as informações recebidas, inseridas em um contexto e, então, planos de ação são elaborados racionalmente. Portanto, uma vez que a decisão racional mediante determinado estímulo seja de ordem verbal, o córtex envia a informação para o hipotálamo, visando interromper ou diminuir a alteração fisiológica já iniciada.

O hipotálamo, por sua vez, também envia essas informações inibitórias para a amígdala. Caso haja uma estratégia básica considerada mais apropriada visando sobrevivência mediante um estímulo que
envolve risco de vida, o hipotálamo e, consequentemente, a amígdala não receberiam informações inibitórias por parte do córtex pré-frontal.  

CONCLUSÃO

Isto posto, passamos agora para a conclusão sobre a questão central do nosso artigo.

Exames de ressonância magnética possibilitaram o ser humano a ter uma
compreensão mais precisa sobre o funcionamento, bem como aumento de atividade cerebrais e conexões neurais.

Sobre a resiliência, por exemplo, pode-se perceber que quanto maiores forem os axônios – que proporcionam a sinapse neural e são também conhecidos como massa branca – que ligam o córtex pré-frontal à amígdala, mais resiliente é a pessoa em questão.

A compreensão acerca desse fenômeno é que, quando a amígdala é inibida, o córtex pré-frontal – mais precisamente o lado esquerdo cortical, quando comparado ao lado direito – conseguiria acalmar melhor os sinais referentes às emoções negativas, permitindo que o cérebro planeje e atue de forma mais efetiva, sem se deixar influenciar pela negatividade das emoções.

PERDER A ALMA – MATEUS 16:24-26 | Neuroteologia

Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me;
Porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á.
Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma?


Mateus 16:24-26

O texto bíblico acima possui um profundo ensinamento como “linha mestra“, se assim podemos definir. Com bastante objetividade, vamos refletir sobre isso.

O Evangelho de Mateus foi escrito em grego. Portanto, a palavra que foi utilizada no lugar de “alma” foi a palavra “psyché“. E, não menos interessante, as palavras em português “vida” também foram traduzidas da palavra grega “psyché“. Isso nos leva a entender que Jesus não falava aqui sobre a nossa espiritualidade propriamente dita, mas falava sobre a mente humana, ou seja, sua estrutura psico-emocional, nosso estado emocional e nossa saúde mental.

Aqui, Jesus deixa claro como água cristalina que aquela pessoa que deixa suas prioridades de lado para viver o projeto de Deus faz a melhor escolha que poderia fazer em toda a sua vida. Além de todos os benefícios inquestionáveis que recebemos quando nos aproximamos de Jesus, existe um ponto específico que gostaríamos de ressaltar neste artigo.

É indiscutível que um dos principais ensinamentos do cristianismo – se assim podemos classificar – é deixar nossos desejos pessoais em segundo plano para cuidar de pessoas necessitadas. Ou seja, amor ao próximo. Ágape puro e simples.

Agora, vamos aos pontos interessantes…

Ao ajudar outra pessoa, o corpo libera oxitocina — um hormônio que ameniza essas emoções negativas, gerando uma sensação de bem-estar e ativando os centros de recompensa do cérebro. Ao agir em prol do outro, portanto, o indivíduo está incentivando a produção deste hormônio, obtendo uma sensação de solução e de dever cumprido. Não fazer nada, por outro lado, promove mais ansiedade e gera desconforto e sofrimento.

De acordo com pesquisa realizada pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, ajudar ao próximo faz bem ao coração, aumenta a imunoglobulina A (anticorpo que defende o organismo contra infecções respiratórias), a vitalidade e a expectativa de vida das pessoas. Para chegar a esta conclusão, o estudo coletou e analisou dados de mais de 2.700 pessoas ao longo de dez anos. 

Além disso, é comprovado que pessoas que ajudam o próximo apresentam benefícios como: Diminuição de sintomas de depressão e ansiedade; sentem-se bem consigo mesmas; Não ficam remoendo os próprios problemas; Sentem-se mais gratas por aquilo que possuem.

Por conseguinte, de acordo com pesquisadores da Universidade de Michigan, quem age voluntariamente vive mais. Ao perceber a felicidade dos outros, o cérebro libera endorfina, responsável pela sensação do bem-estar, diminuindo as chances de se ficar doente.

Talvez você tenha chegado a mesma conclusão que eu. Quanto mais o ser humano se torne egoísta, mais ele perde sua felicidade. Assim sendo, busca-a em lugares errados e acelera o seu processo de autodestruição. Pobre homem que não percebe que a verdadeira felicidade só se encontra deixando o seu “eu” de lado e indo cuidar dos outros. Em outra palavras, vivendo intensamente o evangelho de Jesus Cristo

MAQUIAVEL OU SALOMÃO? – Qual o seu estilo de liderança?

O mundo já teve a oportunidade de conhecer o pensamento de dois grandes gênios da humanidade: Maquiavel e Salomão! Para quem ainda não os conhece e deseja sanar essa dúvida, Maquiavel é considerado o pai da ciência política e seus textos são estudados e analisados minuciosamente em escolas e universidades de todo o mundo.

Autor do polêmico livro denominado “O Príncipe” que foi escrito em 1953, o referido escritor inaugurou um novo modelo de pensamento afirmando através de metáforas e experiências próprias que os fins justificam os meios.

Salomão, por sua vez, foi um dos mais poderosos e brilhantes reis que o mundo já tomou conhecimento. Reinou sobre Israel na época do antigo testamento e, com sua imensa sabedoria, escreveu o livro de Provérbios, presente na Bíblia.

Ao ler ambos os escritores – se assim podemos, humildemente, definir -, eu me perguntei como seriam eles administrando organizações. Quão satisfeitos estariam seus colaboradores? Obteriam sucesso ao gerenciar equipes? Trariam lucros para suas instituições?

Percebi como eles eram líderes que representam um genuíno paradoxo quando comparados. Uma vez que o mundo respira sustentabilidade, levantei a seguinte questão: Qual dos dois obteria retorno sustentável para suas empresas?

Gostaria de divulgar minha análise e, conseqüentemente, minhas conclusões. Espero que, ao ler essa matéria, o leitor possa refletir sobre seu estilo de liderança e perceber com qual dos dois você se parece mais.

INICIANDO A ANÁLISE

Para iniciar nossa avaliação, você precisa responder a seguinte pergunta: Como você trata os seus clientes, seus companheiros de trabalho – subordinados, também – e seus concorrentes?

Nossa análise vai sobrevoar apenas essa atmosfera, o que para mim é o suficiente para concluir quem gozaria um sucesso sustentável, uma vez que os agentes citados são os quem mais nos ensinam no dia a dia.

Podemos aprender muito com nossos amigos de trabalho, com nossos clientes – principalmente, os insatisfeitos – e com nossos concorrentes – principalmente, os mais poderosos. Logo, observemos as filosofias dos líderes abordados:

SOBRE CONCORRENTES

Maquiavel: “Os homens devem ser acarinhados ou eliminados, pois se vingam das pequenas ofensas, das graves não podem fazê-lo; daí decorre que a ofensa que se faz ao homem deve ser tal que não se possa temer vingança.”“Aquele que conquista uma cidade livre e não a demole comete um grande erro e pode esperar a ruína.”

Salomão:“Não se alegre quando o seu inimigo cair, nem exulte o seu coração quando ele tropeçar, para que o SENHOR não veja isso, e se desagrade, e desvie dele a sua ira;”“Quem maquina o mal será conhecido como criador de intrigas.”

SOBRE CLIENTES

Maquiavel:“Creio, ainda, seja feliz aquele que acomode o seu modo de proceder com a natureza dos tempos.”“Donde é necessário, a um príncipe que queira se manter, aprender a poder não ser bom e usar ou não da bondade, segundo a necessidade.”

Salomão:“A fortuna obtida com a língua mentirosa é ilusão fugidia e armadilha mortal.”“Não explore os pobres por serem pobres, nem oprima os necessitados no tribunal, pois o SENHOR será o advogado deles, e despojará da vida os que os despojarem.”

SOBRE SUBORDINADOS

Maquiavel:“Em tendo que faltar uma das duas, é muito mais seguro ser temido do que amado.”“Os homens têm menos escrúpulo em ofender a alguém que se faça amar do que a quem se faça temer.”“É uma das maiores vantagens de uma república ter leis que mantenham seus cidadãos pobres.”“Um governante sábio nunca deveria manter sua palavra se isso for contra os seus interesses.”

Salomão:“Quem procura o bem, será respeitado; já o mal vai de encontro a quem o busca.”“Quem trata bem os pobres empresta ao SENHOR, e ele o recompensará.”“Oprimir o pobre é ultrajar o seu criador, mas tratar com bondade o necessitado é honrar a Deus.”

SOBRE COMPANHEIROS DE TRABALHO

Maquiavel:“E se, para ficar claro, às vezes você precisar esconder um fato com palavras, faça de uma forma que não seja conhecida, ou, se ficar, que tenha uma defesa rápida.”“Nunca faltam razões legítimas para um príncipe quebrar a sua promessa.”“Um homem que queira em todas as suas palavras fazer profissão de bondade, perder-se-á em meio a tantos que não são bons.”

Salomão:“Quem anda com integridade, anda com segurança, mas quem segue veredas tortuosas será descoberto.”“Quem segue a justiça e a lealdade encontra a vida, justiça e honra.”“A integridade dos justos os guia, mas a falsidade dos infiéis os destrói.”

CONCLUSÕES

A partir das frases aqui salientadas, podemos tirar várias conclusões. São elas:


O Maquiavélico acredita que é certo fazer o errado se isso for servir aos seus interesses. Ele é capaz de manipular informações contábeis para ludibriar acionistas, enganar clientes para efetuar vendas, quebrar promessas para se manter no poder, causar cólera nos companheiros de trabalho para se sentir seguro em sua posição, entre outras prováveis atitudes.


Perceba que Salomão adota uma postura completamente inversa. Não demonstra interesse em burlar leis, perder a confiança de outrem, se alegrar com a desgraça alheia – mesmo que seja a do concorrente -. Prefere sim assumir erros, aprender com eles, ser exemplo de integridade e etc.


O mundo não disponibiliza mais espaço para gestores maquiavélicos. As organizações estão dando preferência a colaboradores e gestores éticos e justos.

O INÍCIO DA MINHA CARREIRA

Lembro de ter estagiado no início de minha vida profissional no antigo Banco Real, que posteriormente, foi adquirido pelo Grupo Santander Brasil.

Naquela época, eu admirava bastante o então presidente daquela instituição e também presidente da FEBRABAN, Fábio Barbosa, pois o mesmo adotava uma postura extremamente transparente, profissional e honesta.

O executivo havia surpreendido várias pessoas ao proferir, em pronunciamentos e palestras, frases que enchiam de orgulho uma enorme quantidade de colaboradores que faziam parte de sua instituição. Vejamos algumas delas:


“Seja o que você é. Eu não consigo ser malandro, não sou bom nisso.”
“Não sou capaz de tocar um banco de outro jeito.” (sobre ética nos negócios)
“O jogo é duro, mas é na bola. Não na canela – do adversário ou do cliente.”
“Dar certo, nas coisas certas, do jeito certo.”


Agora, levando em consideração os ensinamentos de Maquiavel e Salomão, responda para si: 

Com qual dos dois você se parece mais – enquanto líder ou não? Qual deles você contrataria para administrar sua empresa? Qual dos dois conseguiria fidelizar os clientes e manter os negócios em crescimento contínuo?

Reflita e, se for o caso, modifique sua postura. A era da ética nos negócios já chegou.

COMO LER FREUD? As 12 Melhores Obras em Ordem Cronológicas

Se você quer conhecer mais profundamente a psicanálise e os pensamentos de Sigmund Freud, abaixo segue uma lista de livros que considero mais importantes com suas respectivas sinopses, bem como os links de compra. Mas, atenção: NÃO JULGUE ESSES LIVROS PELA CAPA!

ESTUDOS SOBRE HISTERIA (1885)

No final do século XIX as neuroses que se manifestavam por meio de somatizações, alucinações e angústias eram chamadas de “histerias”. Para estudar esse fenômeno, Freud escreveu junto com o médico Breuer os Estudos sobre a histeria – obra essencial para a compreensão da psicanálise. Relatando os casos de cinco pacientes – entre elas a célebre Anna O. -, eles argumentam que os histéricos sofrem por haverem sufocado a memória dos eventos que originaram a doença. É preciso, então, trazer à luz esses traumas, inicialmente por meio da hipnose. Mas, como isso não funciona com alguns pacientes, Freud passa a recorrer à associação livre, tornando seu método ainda mais complexo.

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A INTERPRETAÇÃO DOS SONHOS (1900)

A primeira edição de A interpretação dos sonhos foi lançada no final de 1899 (com data de 1900) numa tiragem de apenas seiscentos exemplares, que levaram oito anos para serem vendidos. Mais de um século depois, ele se tornou um dos livros mais influentes da época moderna, com incontáveis edições em dezenas de línguas.
O livro se divide em sete grandes capítulos. No primeiro, Freud passa em revista toda a bibliografia sobre o tema, desde a Antiguidade. O segundo traz seu método de interpretação, com o exemplo do “sonho da injeção de Irma”. Analisando quase 50 sonhos próprios e centenas de sonhos relatados na literatura, Freud chega à conclusão de que o sonho é realização disfarçada de um desejo reprimido, muitas vezes de origem infantil. Isso constitui o tema dos três capítulos seguintes do livro. Já o capítulo 6 estuda os mecanismos que o “trabalho do sonho” utiliza para disfarçar ou deformar o desejo: a condensação e o deslocamento do material. Também as formas de representação com símbolos são abordadas. O último capítulo, o mais teórico, expõe a psicologia dos processos oníricos.

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PSICOPATOLOGIA DA VIDA COTIDIANA (1901)

Uma das obras mais acessíveis de Freud Não há teoria psicológica que já tenha conseguido prestar contas de maneira coerente do fenômeno fundamental do recordar e do esquecer. Sobre a psicopatologia da vida cotidiana, de Sigmund Freud (1856-1939), é, a um só tempo, uma das obras do autor mais acessíveis ao público leigo e um dos textos fundadores do método psicanalítico. Trata-se de uma coletânea de pequenas histórias que compõem uma amostra da presença do inconsciente em atos falhos do cotidiano de pessoas saudáveis: esquecimentos aparentemente sem razão, lapsos de fala, enganos e erros. Tomando exemplos da própria vida, de seus pacientes, de colegas e pessoas em geral, Freud demonstra, num linguajar coloquial despido de termos técnicos, de que forma motivações inconscientes podem estar por trás de uma chave trocada, da substituição involuntária de palavras e nomes próprios por outros, de enganos fortuitos – fenômenos presentes no dia a dia de todos nós.

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TRÊS ENSAIOS SOBRE A TEORIA DA SEXUALIDADE (1905)

Este sexto volume das obras completas de Freud traz textos fundamentais para o entendimento da psicanálise, como Três ensaios sobre a teoria da sexualidade, que recorre a sexólogos contemporâneos do psicanalista e às observações feitas a partir de seus pacientes para enfatizar a centralidade do sexo na vida humana. Tratando das aberrações sexuais, da sexualidade infantil e adulta, Freud amplia e reformula o conceito de sexualidade. Outro grande texto deste volume é “O caso Dora”, primeiro dos cinco casos clínicos mais importantes de Freud. Interpretando dois sonhos de “Dora”, ele procura desvendar seus sintomas histéricos e sua correlação com a recusa do sexo.

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OS CHISTES E SUA RELAÇÃO COM O INCONSCIENTE (1905)

Na década de 1890, Freud juntou várias piadas de judeus, e foi com base sobretudo nessa reunião que escreveu O chiste e sua relação com o inconsciente, sua maior contribuição ao estudo da estética. O livro investiga as fontes inconscientes do prazer que sentimos com gracejos, piadas, trocadilhos etc. A característica principal de um chiste não se acha em seu conteúdo, mas em sua técnica: o pensamento é condensado por meio de uma palavra modificada, como quando um pobre coitado diz: “Rothschild me tratou como um igual, de modo bem “familionário” (juntando “familiar” e “milionário”)”. Processos similares ocorrem nos sonhos, mas, à diferença destes, os chistes requerem uma audiência, têm uma função social. Eles geram uma “economia do gasto psíquico”, ao permitir que obtenhamos prazer de assuntos reprimidos. Brincando, podemos dizer as coisas mais sérias.

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TOTEM E TABU (1913)

O volume 11 das Obras completas de Sigmund Freud traz um de seus textos mais conhecidos: “Totem e tabu”, acompanhado por “Contribuição à história do movimento psicanalítico” e outros textos. O subtítulo de “Totem e tabu” – Algumas concordâncias entre a vida dos homens primitivos e dos neuróticos – não chega a dar ideia da riqueza dos temas que aborda: os quatro ensaios que o compõem tratam da origem da religião e da moralidade, ou seja, da própria civilização. Baseando-se em estudos de antropologia, biologia e história, Freud lança a conjectura de que o ato fundador da sociedade humana foi o assassinato do pai da horda primitiva pelos próprios filhos. “Totem e tabu” foi a primeira aplicação da psicanálise a questões de psicologia social. A “Contribuição à história do movimento psicanalítico” descreve o desenvolvimento inicial da psicanálise e foi escrita com intenção polêmica, depois que dois dos principais discípulos de Freud, Alfred Adler e C. G. Jung, divergiram do mestre. “O interesse da psicanálise” procura sintetizar tudo o que na nova disciplina podia ser de interesse para a psicologia e para as outras ciências – entre essas, a linguística, a filosofia, a biologia, a antropologia, a história, a sociologia e a estética. “Sobre a fausse reconnaissance no trabalho psicanalítico” explica o fenômeno de o paciente afirmar já ter dito algo, quando na realidade não o fez. Por fim, o ensaio sobre o Moisés de Michelangelo oferece uma nova descrição e interpretação da célebre estátua do gênio renascentista.

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ATENÇÃO: ESTE POST NÃO É SÉRIE DA NETFLIX, MAS CONTINUA…